O que o AMOR me ensinou
Em conversa com meu filho sobre ansiedade e frustrações ele me pediu que eu reflectisse sobre tudo o que na actualidade tenho e se haveria realmente motivos para me sentir frustrado. Confesso que tenho uma vida muito boa comparado com muita gente que conheço. Tenho filhos que apesar das diferenças naturais me amam, tenho um óptimo relacionamento com a pessoa que amo e com quem partilho todos os momentos, tenho pelo menos um amigo em quem confio de olhos vendados, faço na vida o que gosto e sou livre de alma e espírito, tive uma boa educação, a educação a força de braços, com um "AQUI ACOLÁ" de duas mães e um pai adoptivo. Mesmo assim encontrei amor, muito embora por falta de afinidade, não e ate à pouco tempo saber o que é o AMOR, tive o amor de meus filhos, o amor de algumas mulheres e chego à conclusão que mesmo tendo vivido em função de ambos, não AMEI como agora sinto e sei esse sentimento.
E por falar em amor, passo desde á 15 meses a reflectir sobre esse sentimento. Assim, não vejo e sinto o amor como um de contos de fadas. Estou a falar de amor entre duas pessoas que não são família ou os amigos, falo daquele amor que aparece depois da paixão ardente que ao inicio de uma relação se sente por seu/sua par. O amor no meu entendimento HOJE, não surge como um passo de magia e ou de uma hora para outra. Para mim o amor é construção, um tijolo de cada vez porque ninguém nasce a amar ou ama à primeira vista.
O nome para isso: é paixão, porque o verdadeiro AMOR, eu aprendi com quem tanto me identifico apesar das diferenças, O AMOR É ALGO MAIS FORTE QUE DESEJO E PAIXÃO.